Salve, galera da Águia!
Aconteceu na madrugada de quinta-feira. Briguei com a patroa e, revoltado, saí de casa chutando a porta. Meu destino, quando isso acontece, é o “Bar do Chicão”. Tomei aquela marvada e, horas depois, desabafava para um dos garçons.
O papo foi interrompido quando dois boleiros, pouco conhecidos na cidade, sentaram-se ao meu lado. Eu, que até então falava como um rádio, passei a escutar a conversa da dupla. Eles pediram um garrafão de vinho e, em seguida, começaram a papear com o garçom.
A medida que o álcool entrava, a verdade escapava. Ambos estavam insatisfeitos. Um era meio-campista e o outro tentava ser atacante. Os dois eram reservas e, segundo contaram, não tinham chance na equipe titular. Para afogar as mágoas, assim como eu faço, saiam na noite joseense. Faziam peraltices, que, inclusive, terminavam em advertência no clube onde jogavam.
Deu dó, minha gente! A dupla bebia, reclamava e chorava. O Chicão, dono do bar, foi obrigado a ouvir frases do tipo: “Tenho futebol para ser o craque dessa ‘bodega’!”, “Se eu fosse mais valorizado, seria artilheiro desse campeonatinho”, “Já que não me valorizam, vou explodir tudo nesse time”, “Quem esse treinadorzinho pensa que é?”...
O desabafo acabou no fim da madrugada, quando o Chicão fechou a porta do bar. A dupla, aparentemente mais tranquila, talvez pelo efeito da bebida, voltou para o alojamento da equipe onde jogavam. Coisas do futebol... Eu, ainda tonto, voltei para os braços da patroa.
Agora vamos ao assunto São José. Domingo tem jogo contra o Comercial. O apoio da torcida será fundamental para conquistarmos uma vaga no G-4.
***
O torcedor Rafael Rosa, camarada que acessa o blog, pediu que eu contasse mais sobre mim. Vamos lá, então: nasci em Campina Verde (MG) em 1945. Cheguei a São José dos Campos em 1967, com o objetivo de trabalhar na GM. Fiquei na montadora até 1995, quando virei vendedor autônomo. Nesse tempo, tive oito filhos com três mulheres. Hoje, moro na zona norte, mas todos me encontram facilmente no Mercado Municipal. Estou lá todos os dias, sempre falando da nossa Águia do Vale!
M.M
[Atenção: conteúdo exclusivo do INFORMATIVO DA ÁGUIA]
Aconteceu na madrugada de quinta-feira. Briguei com a patroa e, revoltado, saí de casa chutando a porta. Meu destino, quando isso acontece, é o “Bar do Chicão”. Tomei aquela marvada e, horas depois, desabafava para um dos garçons.
O papo foi interrompido quando dois boleiros, pouco conhecidos na cidade, sentaram-se ao meu lado. Eu, que até então falava como um rádio, passei a escutar a conversa da dupla. Eles pediram um garrafão de vinho e, em seguida, começaram a papear com o garçom.
A medida que o álcool entrava, a verdade escapava. Ambos estavam insatisfeitos. Um era meio-campista e o outro tentava ser atacante. Os dois eram reservas e, segundo contaram, não tinham chance na equipe titular. Para afogar as mágoas, assim como eu faço, saiam na noite joseense. Faziam peraltices, que, inclusive, terminavam em advertência no clube onde jogavam.
Deu dó, minha gente! A dupla bebia, reclamava e chorava. O Chicão, dono do bar, foi obrigado a ouvir frases do tipo: “Tenho futebol para ser o craque dessa ‘bodega’!”, “Se eu fosse mais valorizado, seria artilheiro desse campeonatinho”, “Já que não me valorizam, vou explodir tudo nesse time”, “Quem esse treinadorzinho pensa que é?”...
O desabafo acabou no fim da madrugada, quando o Chicão fechou a porta do bar. A dupla, aparentemente mais tranquila, talvez pelo efeito da bebida, voltou para o alojamento da equipe onde jogavam. Coisas do futebol... Eu, ainda tonto, voltei para os braços da patroa.
Agora vamos ao assunto São José. Domingo tem jogo contra o Comercial. O apoio da torcida será fundamental para conquistarmos uma vaga no G-4.
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O torcedor Rafael Rosa, camarada que acessa o blog, pediu que eu contasse mais sobre mim. Vamos lá, então: nasci em Campina Verde (MG) em 1945. Cheguei a São José dos Campos em 1967, com o objetivo de trabalhar na GM. Fiquei na montadora até 1995, quando virei vendedor autônomo. Nesse tempo, tive oito filhos com três mulheres. Hoje, moro na zona norte, mas todos me encontram facilmente no Mercado Municipal. Estou lá todos os dias, sempre falando da nossa Águia do Vale!
M.M
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2 comentários:
Salve Seu Mário Marino...esse sabe tudo e mais um pouco, que papo de boleiro...rs. E sobre o marketing pessoal do Santiago, gostei muito.
Aamnhã com certeza estarei no Martins Pereira para acompanhar e incentivar a Águia rumo a classificação. Espero encontrar o senhor por lá, e depois, nada de "Bar do Chicão", hein seu Mário!!!
Abração, té+!!!
Caranguejo
Muito obrigado Seu Marino!
Abraços e continue sempre escrevendo pra gente...
Rafael Rosa
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