
Nunca se procurou revelar tantos jogadores como nos dias de hoje. Devido ao aumento no número de transfêrencias internacionais, os clubes estão cada vez mais dependentes de futuras promessas. A exportação de atletas para o exterior, em 2008, foi a maior dos últimos cinco anos. Até o fim de outubro, 1.152 jogadores foram jogar futebol em outros países.
O fato deixa os dirigentes em alerta. Para não correr riscos no futuro, o investimento nas categorias de base se tornou algo essencial na gestão de alguns times.
— Um clube que deseja ter sucesso no futebol precisa investir nas categorias de base. Como é muito difícil ter dinheiro para se contratar, o mais fácil e barato é fazer em casa – garante o treinador Fabio Aires da Cunha, que já foi coordenador de futebol do IBF – Instituto Brasileiro de Futebol.
Para ter uma boa categoria de base é preciso haver dinheiro em caixa. Afinal, os gastos são os mais diversos possíveis. Campos de treinamento, comissão técnica, psicólogo, nutricionista, assistente social, transporte e alimentação são uns deles. Com isso, as categorias de base se tornam algo fora da realidade para maioria dos clubes do interior.
SOLUÇÕES
Existem alternativas para os times pequenos. Buscar parcerias é uma delas. O São José, em 2007, havia conseguido um excelente suporte para base do clube – o, até então, Projeto Primeira Camisa, do zagueiro Roque Júnior. A parceria mostrou resultado na Copa São Paulo de Juniores do último ano, em que a Águia do Vale chegou às quartas-de final da competição.
A Lei de Incentivo ao Esporte também pode ajudar os clubes na formação de jogadores. Sancionada em dezembro de 2006, a lei permite que empresas e pessoas físicas possam destinar uma porcentagem do imposto de renda devido para projetos desportivos e paradesportivos.
Para receber essa verba do Ministério do Esporte é necessário ter um projeto destinado à implementação, à prática, ao ensino, ao estudo ou ao desenvolvimento do atleta. Os projetos da entidade interessada deverão ser cadastrados para serem analisados por uma comissão.
O Uberlândia Esporte Clube (MG), por exemplo, recebeu uma carta de crédito do Ministério do Esporte para investir no projeto “Craques do Futuro”, que visa o desenvolvimento do futebol de base. O clube mineiro pretende utilizar o dinheiro para comprar materiais de treinamento, contratar profissionais capacitados, pagar despesas das competições estaduais e adquirir suplementos alimentares.
PRÓXIMO CAPÍTULO
O Informativo da Águia publica, no próximo domingo, a última matéria do especial “Dôssie Interior”. Faremos um resumo dos temas abordados na série através de trechos das entrevistas com nossos convidados. Vale a pena conferir!
[Atenção: conteúdo exclusivo do INFORMATIVO DA ÁGUIA]
A Lei de Incentivo ao Esporte também pode ajudar os clubes na formação de jogadores. Sancionada em dezembro de 2006, a lei permite que empresas e pessoas físicas possam destinar uma porcentagem do imposto de renda devido para projetos desportivos e paradesportivos.
Para receber essa verba do Ministério do Esporte é necessário ter um projeto destinado à implementação, à prática, ao ensino, ao estudo ou ao desenvolvimento do atleta. Os projetos da entidade interessada deverão ser cadastrados para serem analisados por uma comissão.
O Uberlândia Esporte Clube (MG), por exemplo, recebeu uma carta de crédito do Ministério do Esporte para investir no projeto “Craques do Futuro”, que visa o desenvolvimento do futebol de base. O clube mineiro pretende utilizar o dinheiro para comprar materiais de treinamento, contratar profissionais capacitados, pagar despesas das competições estaduais e adquirir suplementos alimentares.
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Um comentário:
Está para nascer o portal da Águia oficial na internet, até que enfim, para divular a marca, os produtos e as andanças deste clube que já passou da hora de ressuscitar e desfilar entre os grandes deste país novamente!
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