Embora seja um jogador experiente, o atacante Bebeto, de 31 anos, chega ao São José com ar de garoto. Nem mesmo as conquistas do passado tiraram do atleta a vontade de alcançar novos objetivos na carreira. O acesso ao Paulistão com a Águia do Vale, por exemplo, é a principal meta do jogador na próxima temporada.
Com dedicação e a ajuda dos outros atletas, Bebeto garante que o desafio pode ser vencido. Afinal, acredita que a fórmula para o sucesso em qualquer campeonato seja a junção de companheirismo e empenho. Prova disso foi a campanha do 15 de Campo Bom (RS) em 2004, quando chegaram às semifinais da Copa do Brasil. Segundo o jogador, o ambiente do elenco era familiar.
Bebeto torce para que o mesmo aconteça com o São José no Campeonato Paulista da Série A-2. A ambição em colocar o time joseense novamente na elite do futebol paulista fica clara em cada resposta da entrevista que o atacante concedeu, com exclusividade, ao Blog Informativo da Águia. Confira:
Informativo da Águia – Todo jogador quando chega a um novo clube cria expectativas sobre o futuro. Quais são seus planos no São José?
Bebeto: Estou muito feliz pelo convite que recebi para defender o São José. Agradeço também à confiança que o clube depositou em mim. Estamos montando um grupo forte para entrar neste campeonato que será tão difícil. É quase o mesmo nível da primeira divisão paulista. É muito gratificante esse momento. Vou poder retribuir isso dentro de campo, junto com meus companheiros.
IA – Você foi anunciado pelos dirigentes do São José como uma “grande contratação”. Qual é a sensação de chegar ao clube com tamanho prestígio?
Bebeto: Fico feliz. Mas a responsabilidade também aumenta, pois se cria uma grande expectativa. Vou procurar fazer sempre o melhor no dia a dia para corresponder bem nos jogos.
IA – A diretoria também contratou o atacante Renato Santiago, artilheiro do time em todas as competições que disputou pela Águia do Vale. Como é ter um companheiro de posição que já conquistou os torcedores? A pressão pode aumentar sobre você?
Bebeto: Não. De forma alguma. Fico até feliz, pois já joguei com o Renato (no Figueirense/SC, em 2003). Conheço-o e sei que é um jogador sério e com um caráter excepcional. Fico grato de poder estar na mesma equipe dele. Espero, quem sabe, que possamos jogar juntos em busca do melhor para o São José.
IA – Você é um atacante experiente, que já atuou em diversas regiões do país. E cada uma delas tem um estilo típico de jogo. Em qual estado se adaptou melhor?
Bebeto: Como fiquei muito tempo no Sul do país, me adaptei melhor com o estilo de jogo do Rio Grande do Sul. É um jogo mais pegado e truncado. E o Campeonato Gaúcho é assim. Tenham certeza que não vai faltar muita força, disposição e vontade. Vou procurar correr bastante dentro de campo. A gente sabe que, às vezes, as coisas não estão em um bom dia, mas a dedicação não pode faltar.
IA – Quando atuava pelo XV de Campo Bom (RS), semifinalista da Copa do Brasil de 2004, você marcou 17 gols em seis meses. Quais foram os fatores que te levaram a atingir essa marca?
Bebeto: Foi o grupo que se formou. Aquele não foi apenas um time, e sim uma família. Todos eram grandes jogadores, que passaram por clubes grandes. E no São José agora está assim. Trouxe atletas experientes e novos também. Essa mescla existe aqui. Fico feliz por ter participado de um grupo como o do XV. Deixamos aquele time marcado na memória do torcedor gaúcho. Chegamos a uma semifinal da Copa do Brasil. Fiquei muito feliz.
IA – Fazer gols nunca é fácil, mas com a cabeça parece ser mais difícil ainda. Afinal, compete-se com o goleiro, que pode utilizar as mãos no cruzamento dentro da área. E você afirmou, em outras entrevistas, que uma das suas melhores qualidades é o cabeceio. Quais são os segredos para marcar gols dessa forma?
Bebeto: O mais importante é ter entrosamento com o grupo, principalmente com os laterais e meias. O posicionamento também é muito importante, mas o principal mesmo é o entrosamento. É importante você saber como a bola vai ser lançada. Isso facilita dentro de campo. Hoje, a jogada aérea é muito forte no futebol. Quem tiver uma grande jogada aérea no futebol está bem preparado para ganhar uma partida. Ela decide, praticamente, 70% dos jogos.
IA – Você já disse ter aprendido bastante com o Romário, quando jogaram juntos no Flamengo em 1999. Como era convivência com o Baixinho?
Bebeto: Eu estava iniciando minha carreira no futebol profissional. Fui para o Flamengo quando tinha 20 ou 21 anos. Eu vinha de Belém, onde o futebol não é tão elevado como em São Paulo e no Rio de Janeiro. Logo de cara, caí no Flamengo, onde os jogadores tinham nível de seleção. Um dos maiores atacantes que vi jogar foi o Romário. Eu ficava o vendo treinar para tentar aprender. Ele tinha muitas coisas para serem aproveitadas, porque ele é um cara fora de série. Dentro da área, acho que não teve ninguém igual.
IA – Em 2008, você foi campeão do Campeonato Brasileiro da Série B com o Corinthians. Qual a experiência adquirida nessa passagem pelo Timão?
Bebeto: Foi uma experiência muito boa. Jogar no Corinthians é o sonho de qualquer jogador. Graças a Deus, tive a oportunidade de jogar nos dois clubes de maior torcida do Brasil. No Corinthians, pude jogar mais partidas. No Flamengo, joguei menos, pela questão da minha idade e pelos jogadores que tinham na época. Aproveitei bastante a passagem pelo Corinthians e pude ajudar. Lá nós tínhamos uma família também. O grupo era muito bom e todos se respeitavam. Acredito que isso seja o mais importante no futebol. Se houver respeito e companheirismo, as coisas acontecem.
IA – No Corinthians você estipulou uma meta de fazer dez gols nas 16 rodadas que restavam do campeonato (deixou o clube com dois gols marcados). O que te impediu de alcançar esse objetivo?
Bebeto: Porque tive uma lesão logo em seguida, e fiquei afastado por seis jogos. Isso dificulta, pois até você adquirir ritmo de jogo e confiança, a meta ficou distante. Pode não ter saído os gols, mas pude contribuir com o time. Sempre correspondi nos jogos que entrei. Fazia tudo aquilo que o treinador (Mano Menezes) pedia. Na questão tática, dentro de campo, sempre correspondi.
IA – A torcida da Águia quer seu sucesso no clube. Qual o seu recado aos torcedores?
Bebeto: Estou muito feliz em poder defender o São José. Espero corresponder à altura. Sei que a torcida está impaciente pelo acesso, que sempre vem batendo na trave. Que este ano (2010) possa ser do São José. Torço para que nós, jogadores, junto da comissão técnica e diretoria, formemos um grupo só e consigamos levar o São José à primeira divisão.
FICHA TÉCNICA
Nome completo: Adalberto Melo de Oliveira Júnior
Nascimento: 06/06/1978 (31 anos), em Belém (PA)
Altura: 1,82 m
Peso: 82 kg
Clubes: Paysandu (PA), Flamengo (RJ), Pelotas (RS), Figueirense (SC), Marília (SP), XV de Novembro (RS), Bahia (BA), Caxias (RS), Santo André (SP), XV de Novembro (RS), Monangas S.C (Venezuela), América (RJ), Corinthians (SP) e Remo (PA).
[Atenção: conteúdo exclusivo do INFORMATIVO DA ÁGUIA]
Com dedicação e a ajuda dos outros atletas, Bebeto garante que o desafio pode ser vencido. Afinal, acredita que a fórmula para o sucesso em qualquer campeonato seja a junção de companheirismo e empenho. Prova disso foi a campanha do 15 de Campo Bom (RS) em 2004, quando chegaram às semifinais da Copa do Brasil. Segundo o jogador, o ambiente do elenco era familiar.
Bebeto torce para que o mesmo aconteça com o São José no Campeonato Paulista da Série A-2. A ambição em colocar o time joseense novamente na elite do futebol paulista fica clara em cada resposta da entrevista que o atacante concedeu, com exclusividade, ao Blog Informativo da Águia. Confira:
Informativo da Águia – Todo jogador quando chega a um novo clube cria expectativas sobre o futuro. Quais são seus planos no São José?
Bebeto: Estou muito feliz pelo convite que recebi para defender o São José. Agradeço também à confiança que o clube depositou em mim. Estamos montando um grupo forte para entrar neste campeonato que será tão difícil. É quase o mesmo nível da primeira divisão paulista. É muito gratificante esse momento. Vou poder retribuir isso dentro de campo, junto com meus companheiros.
IA – Você foi anunciado pelos dirigentes do São José como uma “grande contratação”. Qual é a sensação de chegar ao clube com tamanho prestígio?
Bebeto: Fico feliz. Mas a responsabilidade também aumenta, pois se cria uma grande expectativa. Vou procurar fazer sempre o melhor no dia a dia para corresponder bem nos jogos.
IA – A diretoria também contratou o atacante Renato Santiago, artilheiro do time em todas as competições que disputou pela Águia do Vale. Como é ter um companheiro de posição que já conquistou os torcedores? A pressão pode aumentar sobre você?
Bebeto: Não. De forma alguma. Fico até feliz, pois já joguei com o Renato (no Figueirense/SC, em 2003). Conheço-o e sei que é um jogador sério e com um caráter excepcional. Fico grato de poder estar na mesma equipe dele. Espero, quem sabe, que possamos jogar juntos em busca do melhor para o São José.
IA – Você é um atacante experiente, que já atuou em diversas regiões do país. E cada uma delas tem um estilo típico de jogo. Em qual estado se adaptou melhor?
Bebeto: Como fiquei muito tempo no Sul do país, me adaptei melhor com o estilo de jogo do Rio Grande do Sul. É um jogo mais pegado e truncado. E o Campeonato Gaúcho é assim. Tenham certeza que não vai faltar muita força, disposição e vontade. Vou procurar correr bastante dentro de campo. A gente sabe que, às vezes, as coisas não estão em um bom dia, mas a dedicação não pode faltar.
IA – Quando atuava pelo XV de Campo Bom (RS), semifinalista da Copa do Brasil de 2004, você marcou 17 gols em seis meses. Quais foram os fatores que te levaram a atingir essa marca?
Bebeto: Foi o grupo que se formou. Aquele não foi apenas um time, e sim uma família. Todos eram grandes jogadores, que passaram por clubes grandes. E no São José agora está assim. Trouxe atletas experientes e novos também. Essa mescla existe aqui. Fico feliz por ter participado de um grupo como o do XV. Deixamos aquele time marcado na memória do torcedor gaúcho. Chegamos a uma semifinal da Copa do Brasil. Fiquei muito feliz.
IA – Fazer gols nunca é fácil, mas com a cabeça parece ser mais difícil ainda. Afinal, compete-se com o goleiro, que pode utilizar as mãos no cruzamento dentro da área. E você afirmou, em outras entrevistas, que uma das suas melhores qualidades é o cabeceio. Quais são os segredos para marcar gols dessa forma?
Bebeto: O mais importante é ter entrosamento com o grupo, principalmente com os laterais e meias. O posicionamento também é muito importante, mas o principal mesmo é o entrosamento. É importante você saber como a bola vai ser lançada. Isso facilita dentro de campo. Hoje, a jogada aérea é muito forte no futebol. Quem tiver uma grande jogada aérea no futebol está bem preparado para ganhar uma partida. Ela decide, praticamente, 70% dos jogos.
IA – Você já disse ter aprendido bastante com o Romário, quando jogaram juntos no Flamengo em 1999. Como era convivência com o Baixinho?
Bebeto: Eu estava iniciando minha carreira no futebol profissional. Fui para o Flamengo quando tinha 20 ou 21 anos. Eu vinha de Belém, onde o futebol não é tão elevado como em São Paulo e no Rio de Janeiro. Logo de cara, caí no Flamengo, onde os jogadores tinham nível de seleção. Um dos maiores atacantes que vi jogar foi o Romário. Eu ficava o vendo treinar para tentar aprender. Ele tinha muitas coisas para serem aproveitadas, porque ele é um cara fora de série. Dentro da área, acho que não teve ninguém igual.
IA – Em 2008, você foi campeão do Campeonato Brasileiro da Série B com o Corinthians. Qual a experiência adquirida nessa passagem pelo Timão?
Bebeto: Foi uma experiência muito boa. Jogar no Corinthians é o sonho de qualquer jogador. Graças a Deus, tive a oportunidade de jogar nos dois clubes de maior torcida do Brasil. No Corinthians, pude jogar mais partidas. No Flamengo, joguei menos, pela questão da minha idade e pelos jogadores que tinham na época. Aproveitei bastante a passagem pelo Corinthians e pude ajudar. Lá nós tínhamos uma família também. O grupo era muito bom e todos se respeitavam. Acredito que isso seja o mais importante no futebol. Se houver respeito e companheirismo, as coisas acontecem.
IA – No Corinthians você estipulou uma meta de fazer dez gols nas 16 rodadas que restavam do campeonato (deixou o clube com dois gols marcados). O que te impediu de alcançar esse objetivo?
Bebeto: Porque tive uma lesão logo em seguida, e fiquei afastado por seis jogos. Isso dificulta, pois até você adquirir ritmo de jogo e confiança, a meta ficou distante. Pode não ter saído os gols, mas pude contribuir com o time. Sempre correspondi nos jogos que entrei. Fazia tudo aquilo que o treinador (Mano Menezes) pedia. Na questão tática, dentro de campo, sempre correspondi.
IA – A torcida da Águia quer seu sucesso no clube. Qual o seu recado aos torcedores?
Bebeto: Estou muito feliz em poder defender o São José. Espero corresponder à altura. Sei que a torcida está impaciente pelo acesso, que sempre vem batendo na trave. Que este ano (2010) possa ser do São José. Torço para que nós, jogadores, junto da comissão técnica e diretoria, formemos um grupo só e consigamos levar o São José à primeira divisão.
FICHA TÉCNICA
Nome completo: Adalberto Melo de Oliveira Júnior
Nascimento: 06/06/1978 (31 anos), em Belém (PA)
Altura: 1,82 m
Peso: 82 kg
Clubes: Paysandu (PA), Flamengo (RJ), Pelotas (RS), Figueirense (SC), Marília (SP), XV de Novembro (RS), Bahia (BA), Caxias (RS), Santo André (SP), XV de Novembro (RS), Monangas S.C (Venezuela), América (RJ), Corinthians (SP) e Remo (PA).
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Um comentário:
Desejo sorte ao novo elenco e deixo um aviso para aqueles jogadores que estão chegando " AQUI NO NINHO DA ÁGUIA NÓS FAZEMOS A DIFERNÇA "
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