Alexandre é a nova contratação da Águia

O lateral-direito Alexandre, de 31 anos, é o terceiro reforço do São José para o Campeonato Paulista da Série A-2. A contratação do jogador, ex-Santo André, foi confirmada pelos dirigentes nesta segunda-feira. O defensor chega ao clube por indicação do técnico Fahel Júnior, com quem trabalhou no Ramalhão em 2008.

Pelo Santo André, Alexandre conquistou os títulos da Copa do Brasil, em 2004, e do Campeonato Paulista da Série A-2, em 2008. Além da equipe do ABC, defendeu Campinense (PB), Nacional (SP), Santos (SP), Guarani (SP), Botafogo (RJ), Portuguesa (SP), Marília (SP), Ponte Preta (SP) e Sport Recife (PE).

Alexandre se junta ao lateral-esquerdo Betão e ao meia Silvinho, contratados na semana passada. A expectativa é que, nas próximas horas, outros jogadores também assinem com o clube. O lateral-esquerdo Gilson e o atacante Renato Santiago negociam retorno à Águia do Vale. Além deles, o zagueiro Jeferson, ex- Atlético de Alagoinhas (BA), está próximo do acerto. O defensor estaria no aguardo da inclusão de uma cláusula no contrato.

Poliesportivo
A diretoria do São José analisa a possibilidade de vender o Centro Poliesportivo, na Vila Industrial, para quitar a dívida do clube, que gira em torno de R$ 7 milhões. O diretor de futebol Robertinho da Padaria teria, inclusive, procurado o prefeito Eduardo Cury para discutir o assunto.

Pela proposta, a Prefeitura compraria com o Poliesportivo por aproximadamente R$ 6 milhões e cederia uma área ao São José, onde seria construído um CT (Centro de Treinamento).

Robertinho da Padaria explica que, caso o São José conquiste o acesso ao Paulistão, precisará receber as receitas oferecidas pela Federação Paulista de Futebol. Para ter acesso às cotas, sem que elas sejam penhoradas, o clube precisaria estar menos endividado. A solução, portanto, seria vender o Poliesportivo.

— É uma conversa polêmica. As pessoas, às vezes, interpretam de maneira diferente. Acham que vão acabar com o patrimônio do São José. Lógico que não vamos querer enfiar nada goela abaixo de ninguém, mas não deixa de ser uma saída – disse em entrevista à “Rádio Bandeirantes.

— Temos um “elefante branco”, sem condições de melhorá-lo. Se ganharmos outra área, em que possamos construir novamente e saldar a dívida, logicamente que será um bom negócio. Não adianta subir para a primeira divisão com uma dívida de R$ 7 milhões. Os outros times terão R$ 1 milhão de cota. A gente, nada – completou.

Para que o Poliesportivo seja negociado, o tema precisará entrar na pauta de discussões Conselho Deliberativo. Além disso, a compra será avaliada pela Prefeitura e, possivelmente, pela Câmara Municipal.

Foto: E. C. Santo André
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