Mário Marino: negócio mal-sucedido

Salve, galera da Águia!
Encontrei um velho amigo ontem. Eu andava pelo calçadão, quando, de repente, esbarro no Gérson, parceiro dos tempos de colégio. O coitado estava triste por problemas financeiros. Nervoso, resolveu desabafar:

— Mário, estou na pindaíba. Abri uma cafeteria e, em poucos meses, meu negócio faliu!

— Como assim, Gérson???? – perguntei.

— Não sei... Comprei as melhores máquinas. Paguei bons salários. Ofereci estrutura aos meus funcionários. Mas, infelizmente, os clientes não entravam na cafeteria. Acho que errei ao planejar a cafeteria. As pessoas queriam tomar suco, não café – desabafou.

Palavra de consolo, definitivamente, não é minha praia. Ontem, porém, eu estava inspirado. Contei que outras pessoas têm o mesmo problema. O São José Esporte Clube, por exemplo, padece deste mal:

— Na Águia do Vale, os dirigentes também pagam os salários em dia. Os jogadores recebem boa estrutura. Mas o time dá vexame em campo. Não ganha nenhum campeonato e, ainda por cima, apanha do lanterninha – contei.

— Sério??????

— É verdade. O seu momento é semelhante ao do São José. De que adianta ter boa retaguarda, se o produto final não faz sucesso???

Despedimo-nos. Voltei para casa refletindo. A culpa pelo fracasso é da diretoria. Não podemos responsabilizar as máquinas de café (jogadores) pelo fracasso da empresa. O erro é do empresário (dirigente) que não soube planejar. Pensou em dar boa estrutura, mas esqueceu de outros detalhes importantes.

Por favor, dirigentes, assumam a culpa pelo fracasso do nosso time!

M.M